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Publicada por Espaço cristão | 1 comentários | 7 de junho de 2010à(s) 14:43 | Etiquetas: links
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Ananias, Safira e o Pseudodiscipulado
Publicada por Espaço cristão | 1 comentários | 5 de junho de 2010à(s) 18:44 |
Em Atos 5 encontramos a narrativa do que aconteceu com Ananias e Safira:
Um homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, também vendeu uma propriedade.
Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos. Então perguntou Pedro: “Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, ao ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?
Ela não lhe pertencia? E, depois de vendida, o di.nheiro não estava em seu poder? O que o levou a pensar em fazer tal coisa? Você não mentiu aos homens, mas sim a Deus”.
Ouvindo isso, Ananias caiu morto. Grande temor apoderou-se de todos os que ouviram o que
tinha acontecido. Então os moços vieram, envolveram seu corpo, levaram-no para fora e o sepultaram.
Cerca de três horas mais tarde, entrou sua mulher, sem saber o que havia acontecido.
Pedro lhe perguntou: “Diga-me, foi esse o preço que vocês conseguiram pela propriedade?” Respondeu ela: “Sim, foi esse mesmo”. Pedro lhe disse: “Por que vocês entraram em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Veja! Estão à porta os pés dos que sepultaram seu marido, e eles a levarão também”.
Naquele mesmo instante, ela caiu morta aos pés dele. Então os moços entraram e, encontrando-a morta, levaram-na e a sepultaram ao lado de seu marido.
E grande temor apoderou-se de toda a igreja e de todos os que ouviram falar desses acontecimentos.
Ao ler esta história fico pensando como ela nos revela a possibilidade de que, mesmo em meio a um tremendo avivamento espiritual, possa haver o que George Verwer chamou de pseudodiscipulado - pessoas que fingem ser discípulos de Cristo e não o são. O pseudodiscípulo é alguém que aparenta ser um discípulo (aprendiz) de Cristo, mas não é. Canta, ora, fala o cristianês fluentemente, mas é tudo uma fachada. Sua vida está cheia de engano e mentira, seus motivos são a glória própria e o reconhecimento dos homens, seu Deus é o ego. Apesar de alguns pseudodiscípulos viverem sob a sombra do auto-engano, muitos estão conscientes de sua falsidade e mentira. Em O Povo da Mentira, o psicólogo Scott Peck fala sobre essa doença da alma - a mentira e auto-engano.
O pecado de Ananias e Safira não foi a falta de generosidade, foi o fingimento. Eles não tinham sido obrigados a dar tudo. Não havia nenhuma pressão sobre eles para que assim o fizessem. Mas movidos pelo desejo de aparentar ser quem não eram, elas tentaram enganar a comunidade cristã em busca de reconhecimento e louvor dos homens. O fim deles foi trágico e serve como um alerta para todos aqueles que seguem pelo mesmo caminho. Evidentemente Deus não está operando o juízo da mesma maneira hoje - se Deus estivesse agindo assim, como disse o George Verwer, nossas igrejas estariam cheias de cadáveres! No entanto, as consequências do pseudodiscipulado são sempre trágicas.
Que Deus nos ajude a submeter nossas vidas à sondagem do Espírito Santo movidos por um santo temor de Deus - algo um tanto esquecido hoje em dia - e orar como fez o salmista:
Sonda-me, ó Deus,e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende,e dirige-me pelo caminho eterno.
Sobre Filemom...
Publicada por Espaço cristão | 0 comentários | 8 de março de 2010à(s) 20:37 |
Autor: Paulo
Data: Cerca de 60-61 dC
Data: Cerca de 60-61 dC
Antecedentes
Esta carta é o apelo pessoal de Paulo a Filemom, um cristão rico e dono de escravos.
Parece que Filemom tinha se convertido sob o ministério de Paulo (v.10), que morava em Colossos, e que a igreja colosense se reunião em sua casa (v.2). Onésimo, um de seus escravos tinha fugido para Roma, aparentemente depois de danificar ou roubar a propriedade do mestre (vs. 11,18). Em Roma, Onésimo entrou em contato com o preso Paulo, que o levou a Cristo (10).
Paulo escreveu para a igreja em Colossos e evidentemente incluiu esta carta a favor de Onésimo. Tíquico e Onésimo aparentemente entregaram as duas cartas (Cl 4.7-9; Fm 12). O relacionamento próximo de Paulo e Filemom é evidenciado através de suas orações mútuas (vs 4 e 22) e de uma hospitalidade de “portas abertas” (v.22). Amor, confiança e respeito caracterizavam a amizade deles (vs. 1, 14,21)
A escravidão era uma realidade econômica e social aceita no mundo romano. Um escravo era propriedade de seu mestre, e não tinha direitos. De acordo com a lei romana, os escravos fugitivos poderiam ser severamente punidos e mesmo condenados à morte. Às revoltas dos escravos no séc. I resultaram em proprietários temerosos e suspeitos. Mesmo a igreja Primitiva não tendo atacado diretamente a instituição da escravidão, ela reorganizou o relacionamento entre o mestre e o escravo. Ambos eram iguais perante Deus (Gl 3.28), e ambos eram responsáveis por seu comportamento (Ef 6.5-9).
Esta carta é o apelo pessoal de Paulo a Filemom, um cristão rico e dono de escravos.
Parece que Filemom tinha se convertido sob o ministério de Paulo (v.10), que morava em Colossos, e que a igreja colosense se reunião em sua casa (v.2). Onésimo, um de seus escravos tinha fugido para Roma, aparentemente depois de danificar ou roubar a propriedade do mestre (vs. 11,18). Em Roma, Onésimo entrou em contato com o preso Paulo, que o levou a Cristo (10).
Paulo escreveu para a igreja em Colossos e evidentemente incluiu esta carta a favor de Onésimo. Tíquico e Onésimo aparentemente entregaram as duas cartas (Cl 4.7-9; Fm 12). O relacionamento próximo de Paulo e Filemom é evidenciado através de suas orações mútuas (vs 4 e 22) e de uma hospitalidade de “portas abertas” (v.22). Amor, confiança e respeito caracterizavam a amizade deles (vs. 1, 14,21)
A escravidão era uma realidade econômica e social aceita no mundo romano. Um escravo era propriedade de seu mestre, e não tinha direitos. De acordo com a lei romana, os escravos fugitivos poderiam ser severamente punidos e mesmo condenados à morte. Às revoltas dos escravos no séc. I resultaram em proprietários temerosos e suspeitos. Mesmo a igreja Primitiva não tendo atacado diretamente a instituição da escravidão, ela reorganizou o relacionamento entre o mestre e o escravo. Ambos eram iguais perante Deus (Gl 3.28), e ambos eram responsáveis por seu comportamento (Ef 6.5-9).
Ocasião e Data
Paulo escreveu esta carta durante sua prisão romana por volta de 61 dC. Ele desejava uma verdadeira reconciliação cristã entre o proprietário de escravos lesado e o escravo perdoado. Paulo, com delicadeza, mas com urgência, intercedeu por Onésimo e expressou total confiança de que a fé e amor de Filemom resultariam na restauração (vs 5,21)
Paulo escreveu esta carta durante sua prisão romana por volta de 61 dC. Ele desejava uma verdadeira reconciliação cristã entre o proprietário de escravos lesado e o escravo perdoado. Paulo, com delicadeza, mas com urgência, intercedeu por Onésimo e expressou total confiança de que a fé e amor de Filemom resultariam na restauração (vs 5,21)
Características
Mesmo sendo a mais curta das epístola de Paulo, Fm é uma profunda revelação de Cristo operando na vida de Paulo e daqueles à sua volta. O tom é de amizade calorosa e pessoal ao invés de autoridade apostólica. Ela revela como Paulo endereçou com educação porém firmeza o assunto central da vida cristã, isto é, o amor através do perdão, em uma situação muito sensível. Apresenta a persuasão de Paulo em ação.
Mesmo sendo a mais curta das epístola de Paulo, Fm é uma profunda revelação de Cristo operando na vida de Paulo e daqueles à sua volta. O tom é de amizade calorosa e pessoal ao invés de autoridade apostólica. Ela revela como Paulo endereçou com educação porém firmeza o assunto central da vida cristã, isto é, o amor através do perdão, em uma situação muito sensível. Apresenta a persuasão de Paulo em ação.
Conteúdo
A epístola é uma expressão autêntica dos verdadeiros relacionamentos cristãos. Depois de agradecer pessoalmente a Filemom e seus companheiros crentes, Paulo expressa ação de graças por seu amor e fé em relação a Cristo e a seus companheiros crentes.
O amor fraternal normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a esse tópico. Ele explica a conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família de Jesus Cristo (12-16). Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois homens, é a base de um novo começo.
Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em branco” em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já sabendo que o amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ser a unidade do Espírito entre todos os santos envolvidos.
A epístola é uma expressão autêntica dos verdadeiros relacionamentos cristãos. Depois de agradecer pessoalmente a Filemom e seus companheiros crentes, Paulo expressa ação de graças por seu amor e fé em relação a Cristo e a seus companheiros crentes.
O amor fraternal normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a esse tópico. Ele explica a conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família de Jesus Cristo (12-16). Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois homens, é a base de um novo começo.
Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em branco” em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já sabendo que o amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ser a unidade do Espírito entre todos os santos envolvidos.
Cristo Revelado
Essa epístola aplica poderosamente a mensagem do evangelho. Antes um escravo alienado, Onésimo agora também é um “querido Irmão” em Cristo (v.16). Filemom é desafiado a mostrar o mesmo perdão incondicional que ele recebeu através da graça e amor de Jesus. A oferta de Paulo em pagar uma dúvida que não era sua em nome de um escravo arrependido é um quadro claro da obra do Calvário. A intercessão de Paulo é, além disso, análoga à intercessão contínua de Cristo junto ao Pai em nosso nome.
Essa epístola aplica poderosamente a mensagem do evangelho. Antes um escravo alienado, Onésimo agora também é um “querido Irmão” em Cristo (v.16). Filemom é desafiado a mostrar o mesmo perdão incondicional que ele recebeu através da graça e amor de Jesus. A oferta de Paulo em pagar uma dúvida que não era sua em nome de um escravo arrependido é um quadro claro da obra do Calvário. A intercessão de Paulo é, além disso, análoga à intercessão contínua de Cristo junto ao Pai em nosso nome.
O Espírito Santo em Ação
Mesmo não mencionando especificamente o ES, foi ativo no ministério de Paulo e na vida da igreja. È o ES que batiza todos os crentes, seja escravo ou livre, no corpo de Cristo (1Co 12.13); e Paulo aplica essa verdade à vida de Filemom e de Onésimo. O amor, fruto do Espírito, é evidente por toda a carta.
Mesmo não mencionando especificamente o ES, foi ativo no ministério de Paulo e na vida da igreja. È o ES que batiza todos os crentes, seja escravo ou livre, no corpo de Cristo (1Co 12.13); e Paulo aplica essa verdade à vida de Filemom e de Onésimo. O amor, fruto do Espírito, é evidente por toda a carta.
Esboço de Filemom
I. Saudação 1-3
II. Ação de graças em relação a Filemom 4-7
Louvor pessoal 4
Características dignas de louvor 5-7
III. Petição de Paulo por Onésimo 8-21
Um pedido de aceitação 8-16
Um garantia de reembolso 17.19
Uma confiança na obediência 20-21
IV. Preocupações pessoais 22-25
Esperança de libertação 22
Saudações 23-24
Bênção 25
Fonte: Bíblia Plenitude
II. Ação de graças em relação a Filemom 4-7
Louvor pessoal 4
Características dignas de louvor 5-7
III. Petição de Paulo por Onésimo 8-21
Um pedido de aceitação 8-16
Um garantia de reembolso 17.19
Uma confiança na obediência 20-21
IV. Preocupações pessoais 22-25
Esperança de libertação 22
Saudações 23-24
Bênção 25
Fonte: Bíblia Plenitude
Livro de Tito
Publicada por Espaço cristão | 0 comentários |à(s) 20:26 |
Autor: Paulo
Data: Cerca de 64 dC
Antecedentes
É estranho que uma pessoa cujo nome esteja listado entre os livros do NT seja tão pouco conhecida. Mesmo que Tito fosse companheiro e um valioso colaborador de Paulo, não existe nenhuma menção a seu respeito em Atos.
Tito era grego e evidentemente um convertido de Paulo. O fato de Tito não ser circuncidado (Gl 2.3) indica que ele não foi criado no judaísmo, nem tornou-se um prosélito. Paulo tinha muita estima por Tito e o apostolo se inquietava quando havia pouco ou nenhuma notícia sobre as atividades e o paradeiro do jovem.
Data: Cerca de 64 dC
Antecedentes
É estranho que uma pessoa cujo nome esteja listado entre os livros do NT seja tão pouco conhecida. Mesmo que Tito fosse companheiro e um valioso colaborador de Paulo, não existe nenhuma menção a seu respeito em Atos.
Tito era grego e evidentemente um convertido de Paulo. O fato de Tito não ser circuncidado (Gl 2.3) indica que ele não foi criado no judaísmo, nem tornou-se um prosélito. Paulo tinha muita estima por Tito e o apostolo se inquietava quando havia pouco ou nenhuma notícia sobre as atividades e o paradeiro do jovem.
Ocasião e Data
Embora o NT não registre um ministério de Paulo em Creta, passagens como 1.5 indicam claramente que ele e Tito conduziram uma missão lá. Essa campanha provavelmente tenha acontecido em alguns momentos durante 63-64 dC, após a libertação de Paulo de sua primeira prisão em Roma. Como tinha pouco tempo, Paulo deixou Tito em Creta para cuidar de novas igrejas. Então o apóstolo partiu para outras áreas de trabalho. Em algum momento a caminho de Nicópolis, na Grécia (3.12), ele escreveu para Tito. A carta dá indicações de ter sido escrita durante o outono, provavelmente por volta de 64 dC (3.12).
Embora o NT não registre um ministério de Paulo em Creta, passagens como 1.5 indicam claramente que ele e Tito conduziram uma missão lá. Essa campanha provavelmente tenha acontecido em alguns momentos durante 63-64 dC, após a libertação de Paulo de sua primeira prisão em Roma. Como tinha pouco tempo, Paulo deixou Tito em Creta para cuidar de novas igrejas. Então o apóstolo partiu para outras áreas de trabalho. Em algum momento a caminho de Nicópolis, na Grécia (3.12), ele escreveu para Tito. A carta dá indicações de ter sido escrita durante o outono, provavelmente por volta de 64 dC (3.12).
Conteúdo
A carta a Tito tem uma afinidade com 1Tm. Ambas as epistolas são endereçadas a jovens homens aos quais tinham sido designados de liderança responsável em sua respectivas igrejas durante a ausência de Paulo. Ambas as epístolas ocupam-se com as qualificações daqueles que devem liderar a ensinar as igrejas. Tito tinha três grandes temas: A organização da igreja, a doutrina correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar os
presbíteros em cada cidade onde existia o núcleo de uma congregação. Eles devia ser homens de alto caráter moral, e deveriam ser inflexíveis em questões de princípio, mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes de reprovar os opositores.
A carta a Tito tem uma afinidade com 1Tm. Ambas as epistolas são endereçadas a jovens homens aos quais tinham sido designados de liderança responsável em sua respectivas igrejas durante a ausência de Paulo. Ambas as epístolas ocupam-se com as qualificações daqueles que devem liderar a ensinar as igrejas. Tito tinha três grandes temas: A organização da igreja, a doutrina correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar os
presbíteros em cada cidade onde existia o núcleo de uma congregação. Eles devia ser homens de alto caráter moral, e deveriam ser inflexíveis em questões de princípio, mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes de reprovar os opositores.
Cristo Revelado
Fundamentando as instruções de Paulo está o tema de que Cristo está construindo sua igreja, escolhendo cuidadosamente as pedras que formam essa habitação para Deus. Paulo também enfatiza Cristo como nosso redentor (2.14; 3.4-7) e apresenta sua segunda vinda como um incentivo à vida sagrada (2.12,13).
Fundamentando as instruções de Paulo está o tema de que Cristo está construindo sua igreja, escolhendo cuidadosamente as pedras que formam essa habitação para Deus. Paulo também enfatiza Cristo como nosso redentor (2.14; 3.4-7) e apresenta sua segunda vinda como um incentivo à vida sagrada (2.12,13).
O Espírito Santo em Ação
O ministério do E/S é compreendido por toda a epístola. Os cretenses não podem mudar a si mesmo (1.12-13), e a regeneração só pode ser obra do E/S (3.5). A pessoa que experimenta um novo nascimento recebe o E/S a fim de manter um estilo de vida vitorioso seguindo os moldes do de Cristo (3.6-8).
O ministério do E/S é compreendido por toda a epístola. Os cretenses não podem mudar a si mesmo (1.12-13), e a regeneração só pode ser obra do E/S (3.5). A pessoa que experimenta um novo nascimento recebe o E/S a fim de manter um estilo de vida vitorioso seguindo os moldes do de Cristo (3.6-8).
Esboço de Tito
I. Introdução 1.1-5
Declaração do ofício, esperança e funções de Paulo 1.1-3
Saudação 1.4
Encargo de Tito 1.5
II. Instruções em relação aos presbíteros 1.6-16
Sua qualificações 1.6-9
A necessidade de administração adequada 1.10—16
III. Instruções em relação à conduta cristã 2.1-3-7
Entre eles mesmos 2.1-15
Em relação ao mundo todo 3.1-7
IV. Instruções finais 3.8-11
Para ensinar verdades espirituais 3.9-11
Pra evitar dissensões 3.9-11
V. Instruções e saudações 3.12-15
Fonte: Bíblia Plenitude & Site Vivos
Os Três Conselhos...
Publicada por Espaço cristão | 0 comentários |à(s) 20:17 |
Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sitio do interior.
Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa:
Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto seria o seguinte: - Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o Senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço que o Senhor o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado.
Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: - Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu: - Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três Conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
- Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou: - Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
E o empregado respondeu:- Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou: 01) Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida; 02) Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal;
03) Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: - Pra onde você vai?
Ele respondeu: - Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então: - Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que “é dez” e você chega em poucos dias.
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.
Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor.
Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? ele disse que não. No que o
hospedeiro respondeu: - Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada… Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.
Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.
Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: - Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta.
Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente.
Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com lágrimas nos olhos, lhe diz: - Eu fui fiel a você e você me traiu. . .
Ela espantada lhe responde: - Como? Eu nunca te trai, esperei durante esses vinte anos.
Ele então lhe perguntou:- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
E ela lhe disse: - Aquele homem é nosso filho. - Quando você foi embora, descobri que estava grávida.
Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa:
Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto seria o seguinte: - Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o Senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço que o Senhor o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.
Tudo combinado.
Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: - Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu: - Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três Conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
- Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou: - Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.
E o empregado respondeu:- Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou: 01) Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida; 02) Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal;
03) Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: - Pra onde você vai?
Ele respondeu: - Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então: - Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que “é dez” e você chega em poucos dias.
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.
Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor.
Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? ele disse que não. No que o
hospedeiro respondeu: - Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada… Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.
Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.
Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: - Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta.
Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente.
Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com lágrimas nos olhos, lhe diz: - Eu fui fiel a você e você me traiu. . .
Ela espantada lhe responde: - Como? Eu nunca te trai, esperei durante esses vinte anos.
Ele então lhe perguntou:- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
E ela lhe disse: - Aquele homem é nosso filho. - Quando você foi embora, descobri que estava grávida.
Hoje ele está com vinte anos de idade.
Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua historia, enquanto a esposa preparava o café.
Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão. Após a oração de agradecimento, com lagrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.
Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…
Outras vezes, agimos por impulso sem refletir sobre nossos atos e suas conseqüências e fatalmente nos arrependemos depois…
Fonte: Autor Desconhecido
Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua historia, enquanto a esposa preparava o café.
Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão. Após a oração de agradecimento, com lagrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.
Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…
Outras vezes, agimos por impulso sem refletir sobre nossos atos e suas conseqüências e fatalmente nos arrependemos depois…
Fonte: Autor Desconhecido
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